Em Moçambique, chama-se mamã (ou mamana em changana - dialecto de Maputo) às mulheres jovens com filhos. As mamãs gostam de ser assim tratadas. Ser MÃE…
A mulher moçambicana nasce e cresce para ser Mãe! Depois de ser mãe pode estudar e até tirar um curso…mas primeiro que tudo é mãe! Aprende a sê-lo bem cedo…carrega o mano mais novo à neneca, com o mesmo à vontade que outras meninas, nascidas e crescidas noutras culturas e ambientes sociais, pegam nas bonecas ao colo!
Estamos no mês de Maio, o mês de Maria e das mães. Em Moçambique são elas que com as suas capulanas oferecem cor a este país...São elas que trazem o futuro às costas …
Na semana passada eu e a Cristina fomos a pedido do Padre João Nascimento (Missionário da Consolata) falar sobre a mulher com os seus pupilos! Foi uma experiência muito interessante, de partilha de pontos de vista de várias culturas e nacionalidades…No final ofereceu-nos este lindo poema escrito por ele que resume em poucas palavras a essência da mulher, talvez não só a moçambicana:
Mulher Moçambicana
Sou chama duma fogueira,
A mulher moçambicana nasce e cresce para ser Mãe! Depois de ser mãe pode estudar e até tirar um curso…mas primeiro que tudo é mãe! Aprende a sê-lo bem cedo…carrega o mano mais novo à neneca, com o mesmo à vontade que outras meninas, nascidas e crescidas noutras culturas e ambientes sociais, pegam nas bonecas ao colo!
Estamos no mês de Maio, o mês de Maria e das mães. Em Moçambique são elas que com as suas capulanas oferecem cor a este país...São elas que trazem o futuro às costas …
Na semana passada eu e a Cristina fomos a pedido do Padre João Nascimento (Missionário da Consolata) falar sobre a mulher com os seus pupilos! Foi uma experiência muito interessante, de partilha de pontos de vista de várias culturas e nacionalidades…No final ofereceu-nos este lindo poema escrito por ele que resume em poucas palavras a essência da mulher, talvez não só a moçambicana:
Mulher Moçambicana
Sou chama duma fogueira,
Acendida à beira mar;
Com essência de palmeira,
E pedaços de luar.
Cresci nos contos da esteira,
Como princesa a sonhar;
Que alça a sua bandeira,
Com os dois braços no ar.
Sou mulher moçambicana,
Tecida em negro tear;
Com fios de capulana,
Que ninguém pode quebrar.
Meu seio é terra plana,
Em contínuo germinar;
O gozo de ser mamana,
De dar vida até findar.
Levo à cabeça a canseira,
Do meu povo a caminhar;
Em direcção à fronteira,
Que vence o medo de amar.
Minha dança é feiticeira,
Enfeitiça cada olhar;
Finge-se de prisioneira,
Só p’ra poder cativar.
João Nascimento
Um Grande, Grande, Grande Beijinho para a minha querida mãe!
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